Fórum Florestal da Bahia realiza 76ª Reunião Ordinária
31 representantes de 24 instituições que compõem o Fórum Florestal da Bahia se reuiram no dia 29 de julho para a 76ª Reunião Ordinária. Na pauta da primeira reunião conduzida pela nova Secretaria Executiva do Fórum, uma apresentação do andamento do Fundo Ambiental Sul Baiano (FASB), um olhar sobre o andamento dos grupos de trabalho (GTs) do Fórum, a remobilização do Mosaico de Áreas Protegidas do Extremo Sul da Bahia (MAPES) e a apresentação de projetos coordenadors pelas instituições membro do Fórum.
Os Coordenadores de Originação, Raony Palicer, e de Monitoramento, Rodrigo Borges, de Projetos do FASB expuseram o trabalho realizado no âmbito do Fundo especialmente no que diz respeito ao auxilío às instituições na elaboração e no acompanhamento pós-seleção dos projetos. Por exemplo, das 22 propostas apresentadas na 1ª Chamada, cinco foram selecionadas. Entretanto, todos os 17 proponentes não selecionados receberam uma resposta personalizada contendo os aspectos positivos, os aspectos negativos e os riscos percebidos na avaliação realizada pelo Comitê de Apoio ao FASB. Nove desses proponentes já estão em contato buscando apoio para o reenvio de propostas. Já os projetos aprovados estão em fase de elaboração de contratos.
A discussão sobre os GTs do Fórum partiu de uma apresentação da Secretária Executiva, com consulta à plenária sobre a manutenção, exclusão e stand by de alguns dos GTs, assim como a criação de novos GTs. Há cinco grupos em andamento: Diagnóstico Mata Atlântica, Alternativa de Trabalho e Renda, Compra de Madeira Spot Veracel, Plantio +++ e Plano Estratégico FFBA. Aprovou-se a criação do GT de Diversidade e houve a proposição de criação de um GT para trabalhar a educação socioambiental. O principal encaminhamento foi a convocação de uma reunião extraordinária para revisão do Plano Estratégico e dos GTs, por conta das mudanças advindas com o FASB.
A representante da GIZ fez um breve histórico sobre o MAPES, passando pela criação e inatividade, culminando com o apoio da instituição para a reativação do Mosaico a convite de alguns gestores de UCs da região. Destacou que além da remobilização, os principais objetivos são o restabelecimento do Conselho, a análise de inclusão de novas UCs e a definição de um plano estratégico. Falou dos desafios encontrados, entre os quais os novos gestores das UCs, as novas diretrizes institucionais e a pandemia. Detalhou as atividades desenvolvidas, desde a primeira reunião de membros do antigo conselho, passando pela retomada dos GTs até a elaboração do Mapa de Áreas Protegidas do Extremo Sul da Bahia.
Os últimos pontos de pauta foram as apresentações de projetos como o Sistemas Agroflorestais na Mata Atlântica (SiAMA), coordenado pela Agroicone, cujo objetivo é promover a adoção de sistemas agroflorestais (SAFs) como estratégia para desenvolvimento regional sustentável; e a participação no LAB Abrolhos, que permitiu a interação entre os projetos socioambientais que estão ocorrendo na região, de forma que uma iniciativa complemente a outra.
Autora: Carolina Schäffer.