Fórum Florestal Paulista realiza oficina do LUD P3S

jul 22, 2024 | Fórum Florestal Paulista, LUD, Notícias

LUD P3S

Após o encontro que, pela primeira vez, reuniu representantes de todos os setores produtivos da região, o objetivo é transformar as ações em projetos específicos para a construção de paisagens sustentáveis

 

Representantes de setores produtivos, ONGs, universidades, Governo do Estado de São Paulo, Fundação Florestal e representantes de prefeituras de municípios estiveram reunidos no dia 20 de junho, na Fazenda dos Bambus, em Pardinho (SP), para participar da Oficina de Finalização do Diálogo do Uso do Solo (LUD P3S), liderado pelo Instituto Itapoty, do Fórum Florestal Paulista. 

De acordo com o Diretor Técnico do Instituto Itapoty, Murilo Mello “Foi um encontro muito importante, pudemos eleger ações prioritárias para que essa visão de paisagem se concretize e esse é o principal resultado, pois esse grupo representativo está olhando para as mudanças positivas que precisam ser realizadas nessa paisagem”, explica. 

 

  • Saiba mais sobre o que é o Diálogo do Uso do Solo, conhecido como LUD (em inglês, Land Use Dialogue)

 

Encontro produtivo

A programação do dia teve início às 8h com um café da manhã receptivo, ideal para que os representantes pudessem se conhecer e compartilhar informações estratégicas. A primeira apresentação foi da Diretora Executiva do Diálogo Floresta Nacional e representante do LUD no Brasil, Fernanda Rodrigues. 

Fernanda falou sobre a metodologia LUD, utilizada para criar metas e desenvolver projetos a partir do diálogo entre as partes envolvidas. Para ela, a ferramenta é extremamente útil para alcançar metas como o desenvolvimento inclusivo em paisagens relevantes, bem como melhorar a governança de territórios. “O próprio Diálogo Florestal tem exemplos de aplicação do LUD na prática, que já colhe bons frutos como o da Bahia”, observa.    

Em seguida, Murilo mostrou os principais resultados das etapas anteriores do LUD P3S – Visão de Paisagem e o grupo definiu ações prioritárias para que se alcance a visão de paisagem definida na etapa anteior. Conforme Murilo, durante essa reunião foi criado um comitê técnico que vai se debruçar sobre as ações elegidas como prioritárias, para transformar isso em encaminhamentos, entre eles projetos, formas de captação de recursos e ações concretas. “O resultado que se espera é a continuidade do movimento, transformar essas ações em projetos específicos que fortaleça a governança regional em torno da sustentabilidade”, diz. 

O diretor conclui que ao criar o Comitê Permanente Regional de Sustentabilidade, será possível dar mais visibilidade à localidade e acelerar o processo de busca pela sustentabilidade econômica, ambiental e ecológica.

 

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Autora: Leticia Bombo/Eccoa Comunicação.

Editora: Fernanda Rodrigues.