BIODIVERSIDADE
no centro do Diálogo
BIODIVERSIDADE
NO CENTRO DO DIÁLOGO
O tema da biodiversidade é estratégico para a atuação do Diálogo Florestal. O principal objetivo do Plano Estratégico 2023 – 2027 é apoiar a implementação de metas do Marco Global sobre Biodiversidade, estabelecido na COP 15 (Conferência das Partes da Biodiversidade) e com prazos até 2050.
Além disso, no início de 2025, a Estratégia e Plano de Ação Nacionais para a Biodiversidade (EPANB) trouxe desafios e oportunidades para sua implementação, e o Diálogo Florestal que trabalha para promover a adoção de práticas para a conservação busca criar espaços para essas discussões e troca de experiências entre seus membros. O tema também esteve no centro das discussões do Encontro Nacional de 2025, realizado em abril.
Através de diferentes ações, o Diálogo Busca implementar seu Objetivo Estratégico 5, que objetiva “ter contribuído para a adesão às ações de conservação definidas em instrumentos de planejamento de políticas públicas e privadas”, sendo a temática da biodiversidade o centro deste resultado. Nesta página estão reunidas as principais ações desenvolvidas ou apoiadas pelo Diálogo Florestal e pelos Fóruns Florestais Regionais sobre o tema.
Metas Nacionais de Biodiversidade prioritárias para a atuação do Diálogo Florestal
- Meta 1A – Promover o planejamento espacial para reduzir a perda de biodiversidade
- Meta 1B – Zerar o desmatamento e a conversão da vegetação nativa para reduzir a perda da biodiversidade
- Meta 2 – Restaurar os ecossistemas
- Meta 3 – Conservar e manejar ecossistemas
- Meta 11 – Proteger e recuperar os serviços ecossistêmicos
- Meta 15 – Promover atividades empresariais sustentáveis
GT Biodiversidade
O Grupo de Trabalho nacional reúne representantes dos Fóruns Florestais regionais e do Diálogo Florestal.
A criação do GT Biodiversidade no Diálogo Florestal busca fortalecer o papel da organização como ator estratégico nas políticas públicas e iniciativas multissetoriais relacionadas à biodiversidade no Brasil, em consonância com seus princípios de pluralidade, inclusão e construção conjunta. Essa estratégia para a articulação dos membros do Diálogo Florestal em nível nacional foi construída no Encontro Nacional de 2025.
O GT Biodiversidade é composto por representantes das organizações membros do Diálogo Florestal através da Coordenação Executiva Nacional ou dos Fóruns Florestais (FFs) regionais, responsáveis por realizar as indicações de participantes dentro do quadro de membros ativos. Além disso, é assegurada a representatividade e equidade dos diferentes segmentos, notadamente: sociedade civil organizada, empresas, instituições de ensino e pesquisa e representantes de povos indígenas e comunidades tradicionais.
Lista de membros
| Nome | Organização |
| Ana Elena Muller | Associação Corredor Ecológico |
| Cecília Brosig | Instituto Life |
| Danilo Sette | MDPS |
| Elfany Reis N. Lopes | UFSB |
| Erik Tedesco | UESC/PCT Sul |
| Fabiana Dallacorte | BioTeia |
| Gabriela Escobar | ArcelorMittal Tubarão |
| Geliandra Lopes | OAB |
| Gustavo Bernardino Malacco | Associação Angá |
| Iara Borges | Nativas Brasil |
| Ivana Lamas | IPÊ |
| Jamile Laquini | MV Gestão Integrada |
| Jorge Alonso | Fórum Florestal Fluminense |
| Karoline Ruiz Ferreira | Fórum Florestal da Amazônia |
| Lucas Renier Freitas dos Anjos | Amazon Investor Coalition |
| Luciane Costa de Oliveira | IFSC |
| Luiz Fernando Duarte de Moraes | Embrapa Agrobiologia |
| Marcelo Meneguelli Campos | MV Gestão Integrada |
| Marco Aurélio Santos | Veracel |
| Maria de Fátima de Oliveira | Instituto Suinã |
| Paulo Henrique Bonavigo | Ecoporé |
| Renata Garrett Padilha | Fórum Florestal PR e SC |
| Ricardo Finotti | Universidade Estácio de Sá |
| Richieri Antonio Sartori | PUC – RIO |
| Roberta Follador Amorim | ArcelorMittal Tubarão |
| Sueli Otta | Taoway |
| Vitor Afonso Hoeflich | UFPR |
| Weber Rocha | Força Verde |
Facilitação: Fernanda Rodrigues, Luana Carvalho e Vitor Lauro Zanelatto.
Marco Global da Biodiversidade
O Marco Global da Biodiversidade de Kunming-Montreal, adotado em 2022 durante a COP15 da Biodiversidade, estabelece metas globais até 2030 para conter a perda da biodiversidade e promover a recuperação dos ecossistemas. Entre os principais objetivos estão a conservação de pelo menos 30% das terras e oceanos, a restauração de áreas degradadas e a garantia de que os benefícios da biodiversidade sejam compartilhados de forma justa e equitativa.
Estratégia e Plano de Ação Nacionais para a Biodiversidade (Epanb)
As Metas Nacionais de Biodiversidade para o período 2025 a 2030 foram publicadas em fevereiro de 2025. O documento integra as obrigações do país como signatário do Marco Global da Biodiversidade (Kunming-Montreal), estabelecido em dezembro de 2022 e guiam a Estratégia e Plano de Ação Nacionais para a Biodiversidade (Epanb).
Encontro Nacional 2025
O relatório do Encontro Nacional apresenta uma síntese de todas as sessões realizadas, resultados das oficinas consolidados, e os encaminhamentos debatidos durante o evento, além da mensagem do Diálogo Florestal para as COPs da Biodiversidade e do Clima.
Webinar: EPANB e COP 16
Confira o evento online promovido pelo Diálogo Florestal, Yale Environmental Leadership Training Initiative (ELTI) e Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) durante a COP 16 da Biodiversidade, que ocorreu em 2024 na Colômbia. Os desafios e oportunidades do Brasil frente aos novos marcos de biodiversidade nacionais e internacionais estiveram em pauta.
Fio lógico
A atuação do Diálogo Florestal na temática Biodiversidade.
2003 | Encontro do The Forests Dialogue no Brasil (BA) sobre produção florestal e conservação da biodiversidade.
2005 | O Diálogo Florestal é instituído no Brasil. Um dos resultados da primeira fase (2005-2007) foi o incentivo à criação de RPPNs.
2008-2010 | Acordos do FF Bahia sobre a atuação das empresas em Zonas de Amortecimento e Rota das Barcaças.
2010 | Atuação do FF RS para a criação de Unidades de Conservação no estado. Lançamento da iniciativa Mosaicos Florestais Sustentáveis, com monitoramento da biodiversidade.
2011 | O TFD inicia o processo de diálogo 4Fs (Food, Fuel, Fiber and Forests), que teve uma etapa no Brasil, e identifica a conservação da biodiversidade e direitos dos povos indígenas e Comunidades Tradicionais como desafios prioritários.
2012 | Lançamento da publicação “Silvicultura e Biodiversidade“, com um mapeamento das iniciativas dos membros do DF.
2013 | Lançamento da publicação “Silvicultura e Comunidades“, destacando a importância da equidade e participação efetiva de povos indígenas e comunidades tradicionais e valorização dos produtos da sociobiodiversidade.
2022 | O Diálogo Florestal estabelece o resultado estratégico 5 para a atuação 2023 – 2027: “Ter contribuído para a adesão às ações de conservação definidas em instrumentos de planejamento de políticas públicas e privadas.”
2024 | Promoção de debates sobre a COP16 da Biodiversidade e a elaboração da nova EPANB.
2025 | Realização do Encontro Nacional 2025: “Biodiversidade no Centro do Diálogo.“
29/08/2025 | Reunião inaugural do GT Biodiversidade.
Novidades sobre o tema
Confira as novidades e informações recentes sobre nossa atuação na temática Biodiversidade.
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