Diálogo Florestal Internacional define agenda para 2016
De 01 a 04 de fevereiro de 2016 aconteceu, em New Haven (EUA), a reunião do Conselho de Coordenação do Diálogo Florestal Internacional (The Forests Dialogue – TFD). Paralelamente ocorreram vários eventos organizados pelos estudantes do curso de Engenharia Florestal e Estudos de Meio Ambiente, da Universidade de Yale. O conselho do TFD normalmente se reúne duas vezes por ano, sendo que uma das reuniões acontece em New Haven exatamente para propiciar esse intercâmbio com os estudantes de Yale.
Na reunião foi definida a agenda para 2016, que terá como prioridades as seguintes iniciativas: Diálogo do Uso do Sol (Land Use Dialogue – LUD), As Florestas Plantadas na Paisagem (Planted Trees in the Landscape – TPL), Entendendo o Desmatamento Zero (Understanding Deforestation Free – UDF) e Energia Sustentável da Biomassa (Sustainable Biomass for Energy – SBE). Cada iniciativa dessas deverá realizar reuniões em diversos países para o melhor entendimento sobre cada tema, juntamente com os desafios e oportunidades que cada um apresenta.
Miriam Prochnow, secretária executiva do Diálogo Florestal Brasileiro e representante da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) no conselho do TFD, explica que o Diálogo do Uso do Solo será muito importante, porque será uma forma de incrementar as ações de aproximação com outros setores. A iniciativa terá um projeto sendo desenvolvido no Brasil, com execução da Apremavi e parceria com o Diálogo Florestal Brasileiro.
Ivone Namikawa, representante da Klabin e Conselheira do Diálogo Florestal Brasileiro, também participou da reunião.
Além de participare da reunião do Conselho do TFD, Miriam e Ivone participaram também de outros eventos apresentando as experiências da Apremavi, da Klabin e do Diálogo Florestal Brasileiro, bem como suas trajetórias pessoais. Também foram debatedoras no Painel sobre Biomassa, um primeiro debate sobre esse assunto, dentro das atividades do TFD. A questão da energia produzida através da biomassa estará em evidência e deverá ser aprofundada nos próximos anos, pela necessidade de implantarmos no mundo uma matriz livre de combustíveis fósseis.