Julho e agosto tem reuniões virtuais do Fórum Florestal Paulista

Fianlizando a rodada de diálogo sobre o tema sustentabilidade e fortalecimento de ONGs locais, reunião virtual do Fórum Florestal Paulista, que aconteceu em julho de 2021, reuniu representantes de empresas, universidades e organizações ambientalistas que integram o Fórum. Após apresentações sobre o escopo de trabalho das organizações, das reflexões e problematizações apontadas, o Fórum parte agora para a criação de um Grupo de Ação específico sobre essa temática que vai permitir um planejamento estratégico por região, envolvendo todos os atores e definindo os papéis e formas de atuação em sinergia.

 

No âmbito do Grupo de Ação estão previstas a realização de uma reunião entre as ONGs para equilibrar o trabalho no território e pensar nas soluções de forma conjunta, bem como a criação de um HUB de projetos e um portifólio das organizações e universidades. Entende-se que este HUB será um ponto de partida para construção de um trabalho sinérgico e sem sobreposição nos territórios. Outra perspectiva é a elaboração de um manual das boas práticas para atuação em rede e nos territórios.

 

Já a reunião virtual de agosto teve como pauta os informes sobre o andamento dos Grupos de Ação, bem como um planejamento sobre o tema conservação da biodiversidade. O Grupo de Ação “Água e Florestas” relatou a conclusão da elaboração do projeto temático pelo comitê técnico de especialistas e a aprovação do orçamento pela maioria das empresas atuantes no FFSP. Eles ainda aguardam resposta das demais empresas para iniciar o projeto. O Grupo de Ação “Sustentabilidade das ONGs Locais” teve como encaminhamento prioritário a criação de um guia das empresas sobre como as organizações podem atuar como prestadoras de serviço que evoluia para a construção de parcerias estratégicas para cada região.

 

Os Grupos de Ação  “LUD/P3S” para desenvolvimento do Diálogo do Uso do Solo (LUD, sigla em inglês para Land Use Dialogue) estão em momentos diferentes da metodologia. O LUD ser implantado na região de Itatinga, Botucatu, Bofete e Pardinho, concluiu a lista de resultados esperados para o LUD na região, entre os itens a necessidade de mapear os conflitos e a disponibilidade de recursos naturais e humanos no território para um desenvolvimento territorial integrado. A próxima etapa da metodologia é a formação de um Comitê Consultivo com empresas, ONGs, governo e universidades. Já o LUD da região de Pilar do Sul (Alto Paranapanema) está definindo a abrangência do território e iniciará a elaboração da nota conceitual agora no segundo semestre.

 

Como encaminhamento da reunião, o tema conservação e biodiversidade passa a ser discutido num Grupo de Ação.